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Paternidade-Paternagem na atualidade

 

Em nosso contexto atual o sentido de paternidade vem se modelando ao um novo contexto, pois devido as mudanças sociais em que a mulher passou a integrar o mercado de trabalho e não se dedicando exclusivamente ao lar, as atividades de cuidado e educação com o filho passou a ser realizada em conjunto, mas mesmo os pais que não convivem juntos há um número significativo de guardas compartilhadas que dê certo contemplam uma divisão nas tarefas diárias em relação as funções de paternidade.

 

Falando em paternidade, é interessante esclarecer que atualmente utilizamos o termo paternagem que difere um pouco da paternidade, pois a paternidade é condição de um homem se tornar pai na condição biológica, já a paternagem é o envolvimento com as funções de cuidados e educação do filho, afinal ainda hoje existem homens que não se envolvem nesse contexto, defendendo a ideia machista de que o homem é somente provedor do lar, e a mulher a responsável pela criança.

 

Deste modo, uma boa parte dos pais tem se envolvido no processo de promover a relação pai-criança, o que é muito produtivo para o desenvolvimento cognitivo infantil, afinal a função paterna vem para auxiliar a criança na diferenciação dela e do outro. Vale salientar que a função paterna não necessariamente é expressa por um homem, essa relação não é alinhada a uma questão de gênero, mas sim da funcionalidade que tal pessoa exercer na vida daquela criança para a promoção de aprendizagem e integração da criança na sociedade (COSTA, 2015).

 

Contudo, a paternagem pode ser exercida a partir da interação entre pai e filho, desde os cuidados com higiene, no brincar, no educar, além da satisfação que promove bem estar na saúde mental do pai que se envolve nessa atividade; afinal ser pai demanda bastante energia, mas traz uma gama de reforço positivo de poder vivenciar o crescimento do filho de maneira saudável e se reconhecendo como interlocutor dessa atividade, além do reinventar-se diante dos comportamentos que vão sendo aprendidos quando essa relação pai-filho estão em interação.

 

Escrito por: Camila S. Souza CRP06/149281

(Atende na Clínica CRP Serviços de Psicologia)

 

 

Referência

 

COSTA, Roberta Sales da. De pai para filho, de filho para pai. Disponível em: https://www.comportese.com/2015/08/de-pai-para-filho-de-filho-para-pai. Acesso em: 09 ago. 2015.

 

SILVA, Milena da Rosa; PICCININI, Cesar Augusto. Sentimentos sobre a paternidade e o envolvimento paterno: um estudo qualitativo. Estudos de Psicologia, Campinas, v. 4, n. 24, p. 561-573, out./dez. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/estpsi/v24n4/v24n4a15.pdf. Acesso em: 02 ago. 2020.

 

SOUZA, Eryel. Especial Dia dos Pais – Falando Sobre Paternidade. Disponível em: http://mundodapsi.com/dia-dos-pais-falando-sobre-paternidade/. Acesso em: 10 ago. 2017.

 

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