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SÍNDROME DE BURNOUT: QUANDO O TRABALHO ADOECE

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Síndrome de Burnout tem como principal característica o estado de exaustão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho físicas, emocionais e psicológicas desgastantes.

Quais são os sintomas?

As manifestações físicas mais expressivas que podem estar associadas à síndrome são: dores de cabeça e enxaquecas, cansaço, sudorese, pressão alta, dores musculares, distúrbios de sono, problemas cardiovasculares, respiratórios, gastrointestinais. Em mulheres, as alterações no ciclo menstrual são um sintoma físico importante.

Além desses, existem os sintomas psicológicos que se refletem em atitudes negativas como: ausências no trabalho, agressividade nas relações cotidianas, isolamento, mudanças repentinas de humor, irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória, ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima, impaciência, desconfiança, e em alguns casos paranoia.

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Burnout compreende um quadro multidimensional de fatores individuais como o levantamento da história do paciente e fatores ambientais, que estão ligadas a uma percepção de desvalorização profissional e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho.

É importante ressaltar a relevância de um diagnóstico realizado de maneira competente, para que não se cometam erros, como a confusão entre Burnout e Depressão, bastante comum nos estágios iniciais, pela similaridade de sintomas.

Tratamento

Como a grande maioria dos casos de adoecimento psicológico com consequências de somatização, o tratamento da Síndrome de Burnout deve compreender uma estratégia multidisciplinar: psicoterapêutico, médico e, se necessário, farmacológico.

Com relação ao uso de medicamentos, o tratamento normalmente associa-se a antidepressivos e ansiolíticos. Este tratamento deve estar vinculado ao acompanhamento psicológico, que potencializa os efeitos do uso de medicamentos através da ressignificação e da retomada dos sentidos da história de vida do paciente.

Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a controlar os sintomas.

 

 

Giovanna Zanetti Mussarelli

Psicóloga (CRP 06/118223)

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